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Clippings - 25/06/20

Dommo contratará US$ 12 mi para Tubarão Martelo

Primeira fase de revitalização do ativo na Bacia de Campos demandará investimento total de US$ 60 milhões

A Dommo Energia tem ainda US$ 12 milhões a serem investidos na primeira etapa da revitalização do campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos. No relatório de resultados do primeiro trimestre, a companhia declarou que já contratou US$ 48 milhões dos US$ 60 milhões previstos para o estágio inicial do programa. Desse montante, US$ 26,3 milhões foram desembolsados até o final de março.

O capex se refere à aquisição de três bombas centrífugas submersas (BCS), equipamentos de completação, serviços offshore, serviços de poços e equipamentos submarinos, incluindo linhas e umbilicais.

No primeiro trimestre, a Dommo recebeu equipamentos e mobilizou serviços para a revitalização, que consiste, na primeira etapa, na completação superior e interligação do poço 7-TBMT-4HP ao FPSO OSX-3, e o workover do poço 7-TBMT-2HP.

A companhia concluiu as obras de topside e deu início às operações de completação no poço 7-TBMT-4HP no período, além de realizar a campanha de interligação do poço ao FPSO OSX-3 com o PLSV Top Coral do Atlântico, da Technip.

Em fevereiro, a Dommo começou a campanha offshore do programa de revitalização, que promete elevar a produção do Tubarão Martelo a10 mil bopd. No mesmo mês, a companhia vendeu 80% de sua participação no campo e o FPSO OSX-3 à PetroRio. A operação foi aprovada pelo Cade e aguarda aval da ANP.

Resultados Financeiros

A Dommo registrou prejuízo bruto de R$ 40,5 milhões no período e margem de contribuição negativa de 38,2% – ante o lucro bruto de R$ 6,2 milhões e margem positiva de 7,7% no quarto trimestre de 2019.

Em relação ao último trimestre de 2019, o volume comercializado aumentou 81,1%, para 661,1 mil barris, com aumento de 29,4% na receita líquida, para R$ 106 milhões. Por outro lado, o custo do produto vendido (CPV) chegou a R$ 146,6 milhões.

“O impacto da acentuada contração nas cotações do Brent foi um dos grandes desafios para a companhia e indústria, sendo observado no prejuízo bruto registrado no 1T20”, explicou a petroleira.

Fonte: Revista Brasil Energia