A americana Dow vai colocar no mercado brasileiro até o final do ano uma solução para revestimento de dutos offshore em projetos que envolvem alta temperatura. O novo material competirá com o polipropileno e o poliuretano sintático, que são aplicados no revestimento dos dutos projetados para a operação no pré-sal.
Constituído de um polímero híbrido especial, o novo material tem capacidade para suportar temperaturas de até 165°C. Já o polipropileno sintático e poliuretano sintático resistem a temperaturas de 140°C e 115°C, respectivamente.
O gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Dow para América Latina, Maurício Castro, acredita que com o avanço da exploração do pré-sal o limite de temperatura para os sistemas de produção deve aumentar. “Com reservatórios mais fundos a tendência é que o óleo fique mais quente”, apostou.
O material, que está na fase final dos testes em escala real em um campo do Mar do Norte, também poderá ser aplicado no preenchimento de proteção das juntas soldadas e nas conexões de equipamentos submarinos. Inicialmente, o produto será importado, mas a empresa já admite a fabricação no país, conforme a escala da demanda.