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Clippings - 29/11/24

EAS celebra 4 anos de reparo e olha para novos desafios

Estaleiro, que realizou serviços em mais de 60 embarcações no período, destaca expertise alcançado e preparação para futuros projetos

O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) faz um balanço positivo do ganho de expertise na atividade de reparos, que completou 4 anos em outubro, com mais de 65 embarcações em seu portfólio. A avaliação é que esse período, que caminhou junto com a reestruturação do EAS, serviu de preparação e capacitação do estaleiro para, num segundo momento, poder buscar encomendas de construção. O CEO do EAS, Roberto Brisolla considera que, apesar de ser uma atividade relativamente pequena frente ao porte do estaleiro, ela envolve muito conhecimento técnico, além de ter contribuição para manter o ativo ‘vivo’, estruturado e com capacidade de crescimento.

“Temos que celebrar o que conquistamos de reparo, que serviu de preparação para a empresa se manter e buscar desafios maiores no futuro”, disse Brisolla em entrevista exclusiva à Portos e Navios. Ele destacou que o estaleiro fez reparos em praticamente toda frota de porta-contêineres que opera na cabotagem brasileira, além de navios químicos, gaseiros e embarcações de apoio marítimo.

Brisolla destacou a realização de serviços em PLSVs (lançamento de linhas), que são embarcações de apoio offshore com uma margem pequena de dias para ficar docadas sem faina, já que são unidades bastante especializadas e que pagam diárias altas em dólar. O EAS foi premiado por um de seus clientes, a Subsea7, que já docou, ao menos, cinco embarcações no estaleiro localizado em Ipojuca (PE).

O executivo afirmou que o EAS apostou no desenvolvimento de uma gestão forte em segurança, em parceria com os clientes, já que um dos pontos de risco era que os armadores cobravam confiança de prazo, qualidade e segurança. “Conseguimos demonstrar nosso comprometimento e contínua preocupação com segurança. Essa preparação capacita o estaleiro hoje a olhar para encomendas de construção pela frente”, projetou Brisolla.

O Atlântico Sul também se destacou pela realização de projetos e serviços especializados, entre os quais a instalação de sistemas de tratamento de água de lastro, fabricação de estrutura metálica com alta capacidade para teste de carga e a remoção segura de coral sol.

O diretor do EAS, Leo Delarole, elenca, pelo menos, três grandes desafios para o estaleiro nos últimos anos. O primeiro foi conhecer a demanda e o mercado que é cativo e era muito concentrado no Rio de Janeiro. Muitos clientes optavam por levar suas embarcações para Europa ou para a Ásia, em vez de fazer reparo em instalações no Brasil. Após entender o mercado, houve um esforço de compreender quais eram as dificuldades que afastavam os armadores do mercado brasileiro. Segundo Delarole, havia desconfiança, principalmente em relação aos custos finais e ao prazo de entrega.

O passo seguinte foi convencer os armadores que o Brasil poderia ter um estaleiro de reparo a nível internacional. Ele ressaltou que é possível competir com qualidade e entrega. Delarole relatou que, após cerca de um ano e muitos ‘nãos’, em outubro de 2020, a Flumar apostou em realizar reparo no EAS, uma experiência considerada bem sucedida e que ajudou a atrair outros armadores para o estaleiro.

“Encontramos um cliente insatisfeito de fazer no Brasil, trouxemos aqui e eles se prontificaram a abraçar o desafio junto com a gente de trazer experiência de quem já docou navio lá fora. Fomos humildes de entender que não estávamos treinados e nos disponibilizamos a trabalhar com esse cliente”, afirmou. O diretor contou que também houve a necessidade de adaptar a megaestrutura do estaleiro com um novo layout para aproximar oficinas e otimizar alguns serviços, como de pintura, por exemplo.

Brisolla disse ainda que outra conquista foi voltar a contar com um efetivo fixo, que atualmente gira em torno de 500 pessoas. “Começamos reparo com todo efetivo flutuante e, do ano passado para cá, conseguimos estabelecer um efetivo fixo por termos consolidado a atividade. Temos um time forte e bem desenvolvido nas diversas disciplinas da atividade”, ressaltou o CEO do EAS.

Fonte: Revista Portos e Navios