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Clippings - 30/08/11

Em meio à crise, Chile e Brasil devem se ajudar por meio do comércio

O diretor Nacional do ProChile, Félix Vicente, disse em seminário na Fecomercio, que o impacto da crise iminente sobre o Chile deve ser maior do que no Brasil, já que o país é menor e depende muito mais do mercado externo do que o Brasil. Enquanto o Chile tem um mercado interno pequeno, o Brasil tem um tão grande que o permite passar de melhor forma pela instabilidade do mundo exterior, afirmou ele, no evento Chile: País plataforma de oportunidades comerciais e investimentos, em São Paulo.

No entanto, o executivo do grupo, que busca fomentar as exportações chilenas, explica que seu país tem estratégias para tentar evitar condições externas desfavoráveis. Por exemplo, quando houve o terremoto no Japão, todo carregamento de cobre que ia para as linhas de produção japonesas foi enviado para outros países, no caso, China e Coreia, explicou. O comércio exterior chileno tem o cobre como 58% da carga exportada pelo país, que também é grande exportador de frutas, vinhos, salmão e frutos do mar.

Para Vicente, a melhor maneira de Chile e Brasil se ajudarem é facilitando o comércio, que nos últimos cinco anos aumentou 70% entre os dois países. Estamos indo muito bem, o único problema é que a imersão chilena no Brasil é 20 vezes maior que a imersão brasileira no Chile, comenta. Segundo ele, isso se deve porque o país, por ser bem menor, pode não parecer um mercado interessante, porém, destaca que além do consumo interno, o Chile mantém acordo de livre comércio com diversos outros países, o que também é um atrativo para investidores.