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Clippings - 01/09/09

Empresas alemís estão de olho no pré-sal brasileiro

Energia. Esse foi o tema do primeiro dia do Encontro Econômico Brasil-Alemanha, nesta segunda-feira (31), em Vitória (ES). Um dos participantes do encontro, Weber Porto, presidente do Conselho integrado das Câmaras de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), as empresas alemís estão dispostas a firmar parcerias na área tecnológica e têm interesse no setor de petróleo e gás, em especial pelo pré-sal.
Para Armando Monteiro Neto, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pauta desse encontro é desafiadora no sentido de redimensionar as relações bilatérias e dar a elas o relevo estratégico, considerando as novas circunstâncias da economia global.

Monteiro Neto avalia que as empresas alemís estão voltadas para a Petrobras e o pré-sal. As empresas que se instalarem no Espírito Santo terão excelentes oportunidades para fornecerem bens e serviços que serão demandados por esses grandes investimentos na área do pré-sal.

O dirigente empresarial entende que a perspectiva brasileira é fazer com que a Alemanha volte a ter uma posição de expressão nos fluxos de investimentos no País, que pode oferecer um amplo leque de investimento, como a infraestrutura. A visão é de que o setor privado nacional ou internacional tenha maior peso. Isso é fundamental para suportar o ritmo de crescimento brasileiro na próxima década.

A escolha do estado capixaba para a realização do evento traduz um justo reconhecimento da CNI do papel ativo das lideranças políticas e empresariais do estado, afirmou Monteiro Neto, acrescentando que o Espírito Santo “representa, no Brasil, um bom exemplo de estado que pode realizar transformações nos últimos anos, reflexo do bom relacionamento entre as classes política e industrial do estado. Isso tudo permitiu que a economia tivesse grande dinamismo nos últimos anos. Não tenho dúvida que Espírito Santo colherá frutos a longo e médio prazo”.

Questionado pelo PortoGente, durante coletiva a imprensa, sobre investimentos na infraestrutura do modal de transporte, o presidente da CNI disse que o Brasil é muito grande e os investimentos não serão somente na estrutura física, mas também em portos, aeroportos, ferrovias e hidrovias. E no setor energético. Principalmente no momento em que estão sendo feitos marcos regulatórios que dão segurança jurídica aos investimentos. Isso tudo pode ser aproveitado pela Alemanha que, com isso, terá capacidade de mobilizar empresas na busca de investimento em troca de projetos de boa qualidade e retorno.

O Encontro Econômico Brasil-Alemanha termina nesta terça-feira (1) com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.