Desde 2008 sem rodadas de licitações para blocos de exploração de petróleo no Brasil, empresas que querem investir mais na cadeia produtiva de óleo e gás pedem que os leilões sejam realizados o quanto antes.
O assunto tomou conta dos debates do primeiros dia do evento Accelerate Oil&Gas, no Rio de Janeiro.
O superintendente de Dados Técnicos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Sergio Henrique Sousa Almeida, disse que a agência está pronta para a realização de uma nova rodada e considerou legítima a reivindicação das empresas.
Segundo ele, muitas delas consultam a agência para obter informações sobre os processos de licitação e sobre como investir com foco nas áreas do pré-sal.
Renato Bertani, presidente do World Petroleum Council (WPC), disse que é preciso oxigenar o setor com a oferta de novas áreas, já que o Brasil é um dos seis a oito países que vão fazer a diferença na oferta de óleo e gás no mundo.
Márcio Mello, diretor da High Source Technology, assinalou que no país há espaço para centenas de mini-Petrobras, desde que seja aberto o caminho com novas áreas para exploração.
O superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Carlos Camerim, também destacou que quanto mais empresas no processo, melhor para a indústria.