A Serveng e a Tractebel pretendem colocar em operação este ano 15 usinas eólicas voltadas exclusivamente para o mercado livre, com potência total de 315 MW. Atualmente, há apenas uma eólica dedicada ao Ambiente de Comercialização Livre (ACL). As empresas preveem investir R$ 1,3 bilhão nas novas usinas.
O maior pacote é da Serveng, que vai construir o complexo União dos Ventos, no Rio Grande do Norte, formado por 10 usinas, com capacidade total de 169,6 MW. A energia produzida pelos parques será comprada pela Cemig, em contrato de 20 anos. As turbinas serão fornecidas pela GE.
A Tractebel vai construir cinco parques eólicos, com capacidade de 145,4MW. Fleixeiras I, Guajirú, Mundaú e Trairí, no Ceará, e Porto do Delta, no Piauí. A empresa investirá R$ 626 milhões nos parques, que terão turbinas da Siemens e transformadores da WEG.
A primeira eólica voltada para o ACL começou a operar no mês passado. O parque de Miassaba II (14,4 MW) fica em Guamaré (RN) e foi construído pela Bioenergy.