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Clippings - 16/08/24

EPE e MME estimam produção de petróleo de 4,4 milhões de bpd em 2034

Para 2030, é esperado um pico de 5,3 milhões de bpd. Os dados são Caderno de Previsões da Produção de Petróleo e Gás Natural, que faz parte dos estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2034

FPSO Anita Garibaldi (Foto: Divulgação Agência Petrobras)

A produção de petróleo do país poderá atingir os 4,4 milhões de bpd em 2034, com um pico de 5,3 milhões de bpd em 2030, segundo dados do Caderno de Previsões da Produção de Petróleo e Gás Natural, publicado pelo MME e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) na terça-feira (13). O documento apresenta as previsões de petróleo e gás natural do Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 (PDE 2034).

O cenário decenal apresentado na publicação indica, ainda, que a expansão da exploração para novas fronteiras é necessária para sustentar a produção de petróleo na próxima década. O pré-sal continuará contribuindo com a maior parte da produção de petróleo, com cerca de 76% da produção nacional em 2034.

A produção bruta estimada de gás natural é de 315 milhões de m³/dia em 2034, com pico de 316 milhões de m³/dia em 2031. Assim como no petróleo, o pré-sal continuará contribuindo de forma significativa na produção bruta de gás natural nos próximos dez anos, representando cerca de 80% da produção nacional em 2034.

No final do decênio, estima-se um pico na produção líquida de gás natural de 134 milhões de m³/dia, sendo a contribuição do pré-sal de aproximadamente 60% da produção líquida de gás natural em 2034.

Por fim, para 2034, é esperado um crescimento de 46% na produção onshore de petróleo equivalente no Brasil, em relação àquela realizada em 2023. Estima-se uma produção onshore de petróleo equivalente de 311 mil boed em 2034, atingindo o pico de produção onshore do decênio.

Para o ministro do MME, Alexandre Silveira, o lançamento do Caderno de Previsões da Produção de Petróleo e Gás Natural define um importante marco para o setor de O&G. “É fundamental que o Brasil mantenha sua posição de destaque na produção de petróleo e gás em um contexto global. Por isso, estamos focados na transparência e na busca contínua pela eficiência. Essas previsões são um passo importante para orientar nossas ações nos próximos anos”, pontuou Silveira, segundo o comunicado.

Fonte: Brasil Energia