Com operação pela Equinor em parceria com a Petoro (22,52%), Vår Energi (16,66%) e TotalEnergies EP Norge, o poço do campo de Lavrans faz parte da 1ª fase do projeto de Kristin South

A Equinor iniciou, no domingo (7), a produção do primeiro poço do campo de Lavrans, localizado na área de Kristin South, informou a companhia nesta segunda-feira (8).
Esta é a primeira fase do projeto de Kristin South. Em 2021, e com aprovação em 2022, o plano de desenvolvimento (PD) apresentou Lavrans e o campo de Kristin Q como adjacentes ao campo de Kristin. Além deste poço, há mais quatro planejados, sendo três em Lavrans e um em Kristin Q.
De acordo com a Equinor, um novo modelo submarino foi instalado e ligado à plataforma de Kristin, o qual está processando petróleo e gás do primeiro poço no campo de Lavrans. O gás será exportado através do sistema de gasodutos para o mercado europeu, enquanto o petróleo será transportado para o mercado por navio através do navio de armazenamento Åsgard C.
A vida útil técnica da plataforma Kristin é atualmente estimada em 2043, com potencial para novas extensões. A estimativa de produção na primeira fase do projeto Kristin South é de 58,2 milhões de boe. Em relação ao CO2, a intensidade durante a exploração e produção é considerada baixa, menos de 1kg de CO2 por barril de óleo equivalente.
“O projeto Kristin South demonstra nossa estratégia de criar valor desenvolvendo a infraestrutura existente na plataforma continental norueguesa”, disse, em comunicado, o presidente sênior de desenvolvimento de projetos da Equinor, Trond Bokn.
De acordo com a Equinor, mais de 60% dos valores do contrato foram para fornecedores noruegueses e o projeto já criou 4.000 empregos por ano de 2020 a 2025 em toda a Noruega.
Os campos de Lavrans, Kristin Q e Kristin fazem parte do Haltenbanken Vest Unit, no qual a Equinor é a operadora (54,82%), em parceria com a Petoro (22,52%), Vår Energi (16,66%) e TotalEnergies EP Norge (6%). Lavrans foi descoberto em 1995, enquanto o campo de Kristin foi colocado em operação em 2005.
Fonte: Revista Brasil Energia