A Petrobras pretende atingir em 2015 uma produção média de 400 mil barris/dia em campos offshore no Espírito Santo. A maior parte da produção deve ser oriunda do Parque das Baleias, sendo 60% no pós-sal e 40% no pré-sal da província petrolífera.
Depois de quase ceder às recomendações técnicas para encerrar suas atividades na região no fim da década de 1990, a empresa decidiu intensificar os trabalhos no offshore capixaba, imprimir maior densidade à produção terrestre e investir em novas tecnologias. Os esforços resultaram em um aumento expressivo de produção. As reservas saltaram de 30 milhões de barris para 2,7 bilhões de barris. Somente o Parque das Baleias responde por 2,4 bilhões das reservas do estado, das quais 50% no pós-sal e 50% no pré-sal.
Na produção, os reflexos também foram grandes. No início da década de 90, a produção capixaba não passava de 9 mil b/d. Agora, apenas em junho passado a Petrobras produziu no Espírito Santo 161,8 mil b/d de óleo (em terra e no mar) e 5,4 milhões de m³/dia de gás natural. No offshore, foram produzidos 148 mil b/d de óleo e 5,3 milhões de m³/dia de gás.
O salto na produção do Espírito Santo foi iniciado com a entrada em operação do FPSO Capixaba, no campo de Golfinho, e com a plataforma P-34, em Jubarte, ambos com primeiro óleo em 2006. A entrada em operação do FPSO Cidade de Vitória, em 2007, também acrescentou novos 70 mil b/d à produção do estado.