Quase 68 mil metros quadrados estavam em situação irregular desde os anos 1980. Através da Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), o Governo de Estado passou a ser oficialmente proprietário de duas áreas nobres do porto de Antonina. Com quase 68 mil metros quadrados de terreno, eles não constavam no inventario dos portos paranaenses, apesar de estarem no PDZPO (Plano de Zoneamento e Desenvolvimento do Porto Organizado) desde 2012.
De acordo com pesquisa realizada pela Appa, no processo de regularização as áreas eram do antigo Banestado e teriam sido compradas pela autarquia do Estado em 25 de junho de 1987, valor pago, na época, é equivalente a cerca de R$82 mil.
Segundo o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, desde que a área foi adquirida não houve preocupação com a documentação. Dividino afirma que as novas áreas entrarão no Plano de Arrendamento do Porto de Antonina, que está sendo finalizado pela Appa.
Para o diretor do Porto de Antonina, Luis Carlos de Souza com a regularização o desenvolvimento e expansão do porto de Antonina ficará mais fácil, consequentemente gerando mais empregos e melhorias para o município.
Segundo o diretor, algumas intenções já manifestadas por empresas para exploração dessas áreas seriam para atividade de metal mecânica (estaleiros) e armazenagem de açúcar e fertilizantes. Esse potencial do Terminal Público Barão do Teffé já foi apontado pelo PDZPO, aprovado em setembro de 2012.
O plano traz uma projeção de que a demanda do Porto de Antonina irá dobrar e diversificar nos próximos 20 anos. Até 2030, o PDZPO prevê o aumento na demanda da exportação de açúcar ensacado e importação de fertilizantes, assim como o surgimento de novos negócios como produtos metalúrgicos e veículos.