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Clippings - 12/09/12

Estaleiro gaúcho vira ilha de excelência

Ilha de excelência em um setor que tem se caracterizado por atrasos em obras e pelo descumprimento de prazos contratuais firmados com as petroleiras, o Estaleiro Rio Grande, no extremo sul brasileiro, começou a produção em série de oito plataformas para a exploração do pré-sal da Bacia de Santos. Simultaneamente, o Rio Grande, arrendado pela Petrobrás por dez anos ao Grupo Engevix, conclui a plataforma semissubmersível P-55. Em fase final de construção após o sucesso da junção do casco com o módulo superior, a P-55 passa por obras de expansão, com a criação de um segundo estaleiro, destinado à fabricação de sondas. O estaleiro integra o Polo Naval de Rio Grande, cidade histórica a cerca de 350 km de Porto Alegre e a pouco mais de 200 km de Chuí, cidade mais ao sul do território brasileiro, já na fronteira com o Uruguai.

Chamadas de replicantes, as oito plataformas flutuantes (FPSOs) foram concebidas de acordo com projetos de simplificação e padronização de equipamentos preconizados pela Petrobrás para agilizar e baratear os custos bilionários. Os seis contratos firmados até agora para a fabricação dos FPSOs somam US$ 4,5 bilhões. A montagem dos blocos de duas plataformas já começou, ao lado do dique seco onde são realizados os complementos da P-55. O cronograma da Petrobrás prevê que a primeira replicante ficará pronta em julho do ano que vem. A oitava, em janeiro de 2016. As oito FPSOs (cada unidade é capacitada para produzir, armazenar e transferir petróleo e gás) serão empregadas nos blocos BM-S-9 e BM-S-11, operados pela Petrobrás na área do pré-sal da Bacia de Santos (litoral sul do Estado do Rio e norte de São Paulo).