O estaleiro Inhaúma (antigo Ishibrás), na Baía de Guanabara, vai mudar de mãos. A Petrobras, que arrendou o estaleiro em 2010, deve repassá-lo à Enseada do Paraguaçu – formado por Odebretch, OAS e UTC.
O consórcio venceu o leilão feito pela estatal, com o orçamento de USD 1,753 bilhão para adaptar quatro navios, comprados pela Petrobras para explorar o pré-sal.
Estavam na disputa ainda a consturtora Andrade Gutierrez, que ofereceu o valor de USD 2,33 bilhões, e a Jurong (USD 2,511 bilhões). No Inhaúma, será feita a conversão dos cascos de quatro navios plataforma (P-74, P-75, P-76 e P-77).
– O Inhaúma terá papel fundamental no pré-sal. Em 2017, de acordo com nossas projeções, essas quatro plataformas vão produzir 600 mil barris por dia de petróleo no pré-sal. Isso será metade de todo o volume extraído.
O navio que será o P-74 já está ancorado no Porto do Rio – disse uma fonte que acompanha o processo de licitação. O consórcio Paraguaçu vai fazer ainda seis das 28 sondas do pré-sal que foram encomendadas pela Sete Brasil.
Os equipamentos serão feitos em um estaleiro que será construído na Bahia, cuja terraplanagem começou mês passado. No projeto desenvolvido pela estatal, além da conversão de cascos, a serem fornecidos pela Petrobras, há ainda os investimentos destinados a obras no estaleiro.