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Clippings - 12/06/25

Estaleiro Seatrium Angra executa primeiro corte de chapa da P-84

Os módulos de topside do FPSO de Atapu 2 serão fabricados no estaleiro, anteriormente conhecido como Brasfels, informou a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi

Cerimônia do primeiro corte de chapa dos módulos de topside da P-84, em Angra dos Reis (RJ). Foto: Divulgação Renata Baruzzi

O primeiro corte de chapa (também conhecido como strike steel) nos módulos da P-84 foi executado na terça-feira (10), no estaleiro Seatrium Angra (antigo Brasfels), em Angra dos Reis (RJ), informou a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, em publicação nesta quarta-feira (11). 

“Este evento representa um marco importante na execução das atividades de construção e montagem da P-84”, escreveu a diretora da Petrobras. Os módulos de topside do FPSO de Atapu 2 serão fabricados no estaleiro. 

De acordo com Baruzzi, o Seatrium Angra possui cerca de 8 mil funcionários trabalhando nos projetos da Petrobras das seguintes plataformas: P-80 (Búzios 9), P-83 (Búzios 11), P-84 e, em breve, P-85 (Sépia 2), além do projeto Raia, operado pela Equinor, do qual a estatal também faz parte.

Foto: Divulgação Renata Baruzzi

P-84 e P-85

O contrato de aquisição da P-84 foi assinado com a Seatrium O&G Americas Limited em maio de 2024, juntamente com o contrato da P-85.  

A P-84 e a P-85 serão próprias e instaladas, respectivamente, nos campos de Atapu e Sépia, em águas ultraprofundas, no pré-sal da Bacia de Santos, com início de produção previsto entre 2029 e 2030. As plataformas terão, cada uma, capacidade de produção de 225 mil bpd e de processamento de 10 milhões de m³/dia de gás.

As construções da P-84 e da P-85 serão realizadas em estaleiros do Brasil, China e Singapura, e atingirão os percentuais de conteúdo local de 20% na P-84 e 25% na P-85. Atualmente, os campos de Atapu e Sépia contam com a produção de duas plataformas: P-70, no campo de Atapu, e o FPSO Carioca, no campo de Sépia – ou seja, a P-84 e a P-85 serão as segundas unidades em seus respectivos campos.

Os projetos da P-84 e P-85 têm a previsão de redução de 30% na intensidade de emissões de gases de efeito estufa por barril de óleo equivalente produzido. A redução se deve aos benefícios da configuração All Electric, de otimizações na planta de processamento para o aumento da eficiência energética e da incorporação de diversas tecnologias.

Consórcios

A Petrobras detém 65,7% de participação na jazida compartilhada de Atapu, em parceria com a Shell (16,7%), TotalEnergies (15%), Petrogal Brasil (1,7%) e União, representada pela PPSA (0,9%).

Para a jazida compartilhada de Sépia, a Petrobras possui 55,3% de participação, em parceria com a TotalEnergies (16,9%), Petronas (12,7%), QatarEnergy (12,7%) e Petrogal Brasil (2,4%).

Nas duas jazidas, a Petrobras é a operadora e a PPSA atua como gestora do contrato de partilha.

Fonte: Revista Brasil Energia