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Clippings - 12/11/09

Estaleiro: STX pode ser parceira da PJMR no CE

Estaleiro atlântico Sul, em Pernambuco, é o maior do Hemisfério Sul e está sendo construído pela PJMR

O braço brasileiro da coreana STX informou que há negociações entre o grupo e a PJMR para o Estaleiro Ceará

A empresa Estaleiro Ceará, constituída pela PJMR, pode contar com a coreana STX como parceira tecnológica no projeto. O estaleiro, a ser implantado no Porto de Mucuripe, tem investimento previsto da ordem de US$ 100 milhões e terá capacidade para construir barcos de apoio e navios petroleiros.

O empreendimento participa da concorrência da Transpetro para a construção de oito novos navios do tipo gaseiro (transporte de gás), por meio do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). As propostas serão entregues amanhí.

A licitação traz a oportunidade do Estado ter um estaleiro, caso a PJMR vença a concorrência. Esta é a empresa que encabeça o projeto do estaleiro cearense, e é a mesma que começou o processo de construção do Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, o maior do Hemisfério Sul, atualmente. E é também sócia da STX Brazil.

O presidente do estaleiro STX Brazil Offshore, Waldemiro Arantes, confirmou o andamento das negociações com a PJMR para o portal Energia Hoje. Estamos negociando uma parceria tecnológica. Ainda não está fechada, mas está bem encaminhada, informou Arantes.

O STX Brazil Offshore, empresa que integra o braço do grupo coreano para a construção de navios de apoio a plataformas, possui hoje seis navios em carteira, o que garante a operação da planta industrial até 2012. As embarcações demandam investimentos de US$ 1 bilhão.

Caso entre em operação, o estaleiro poderá ter um faturamento anual de até US$ 200 milhões, em plena atividade. O Promef prevê a construção de 26 navios na 1ª fase e 23 na segunda, num total de 49. Em suas duas etapas, o programa vai gerar 40 mil empregos diretos e os 49 navios encomendados somarão 4 milhões de toneladas de porte bruto (tpb).

O grupo coreano STX, conglomerado com atividades em indústria naval, navegação, equipamentos pesados, construção e energia, começou a se interessar pelo Brasil a fim de atender sua estratégia de internacionalização. E, também, por conta das descobertas de campos de óleo e gás no na camada pré-sal.

Arantes já havia afirmado em março deste ano, ao jornal Valor Econômico, que existem estudos sendo desenvolvidos para verificar a implantação de um estaleiro. Mas também existe a possibilidade de trazer (para o Brasil) fábrica de motores.

Brito visita unidade da Hyundai e o 5º maior porto

A fim de trocar informações e criar novas oportunidades de investimentos para os portos brasileiros, o ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos (SEP), Pedro Brito, visitou na última segunda-feira o Estaleiro Hyundai Heavy Industries, em Ulsan, na Coreia do Sul e o quinto maior porto do mundo em movimentação de cargas geral, o Porto de Bulsan.

A comitiva formada pelo chefe de gabinete da SEP, Augusto Wagner Padilha Martins e demais autoridades do setor, conheceu as maiores instalações do mundo direcionadas a produção naval: o Estaleiro Hyundai, que se estende por quatro quilômetros na costa da Baía Mipo e possui capacidade de lançar ao mar duas embarcações de grande porte por semana. De acordo com dados do setor, dentre as 10 maiores empresas ligadas à construção de navios do mundo, sete são coreanas e estão na região, transformando a Coreia do Sul numa potência quando comparada a outros países também produtores.

Comitiva
Já durante a visita ao maior porto da Coreia do Sul e quinto maior do mundo em movimentação de contêineres, o Porto de Busan, Brito teve acesso aos Planos de Desenvolvimento do Complexo Sul Coreano, onde conheceu o processo de revitali-zação da área portuária e todo o projeto de expansão dos terminais de contêineres que, até 2019, terão sua capacidade de movimentação ampliada em até 20 milhões de TEUs/ano.

O ministro retornou para Seul onde participou de Seminário organizado pelo Ministério das Relações Exteriores destinado a divulgar os projetos portuários brasileiros e os que integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).