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Clippings - 04/05/12

Estaleiros crescem no Rio

Comenta-se que a presidente Dilma e a titular da Petrobras, Graça Forster, andam pressionando os estaleiros para cumprirem prazos. No entanto, o que se vê no eixo Rio-Niterói é expansão sem limites – e sem atrasos.

Os estaleiros Eisa e Mauá – do grupo Sinergy, de German Efromovich – vão de vento em popa. O Eisa tem lançado navios antes do prazo e o Mauá foi o primeiro a entregar um navio encomendado pela Transpetro – beneficiando-se do atraso do “João Cândido”, do Atlântico Sul, de Pernambuco, que foi o primeiro a ser lançado mas sofreu atraso na entrega.

O STX-OSV, ex-Promar, de Niterói, está com 1.500 empregados e carteira de US$ 600 milhões e a unidade de Pernambuco deverá ficar pronta em meados do próximo ano.

A nova unidade já nasce com encomenda de oito navios de gás para a Transpetro, feitos – para não haver risco de atraso – no Rio Nave, que ocupa a área do antigo Caneco, no Caju.

Onde funcionava a CEC, bem perto da Ponte Rio-Niterói, o grupo europeu SBM está pondo para funcionar uma área nobre que estava sub-utilizada. A SBM produz plataformas e, além do mais, fornece, inclusive para concorrentes, pernas de plataformas.

Novidade mesmo é o estaleiro Inhaúma, a antiga Ishibrás, que entrou para a história quando, com tecnologia da japonesa IHI, construiu os maiores navios já feitos no país, “Tijuca” e “Docefjord”, de 313 mil toneladas, para a então estatal Vale do Rio Doce – hoje só Vale.

Essa capacidade é praticamente o dobro da do “João Cândido”. O Inhaúma está prestes a ser inaugurado e pertence à Petrobras, que, conforme o caso, arrendará as instalações para quem ganhar licitações.

O primeiro ocupante do Inhaúma será o consórcio Paraguassu – formada pelas gigantes baianas OAS e Odebrecht, com a carioca UTC. No velho estaleiro, hoje renovado, três velhos navios serão transformados em plataformas de tancagem (FSOP).

E, no Rio, ainda estão sendo finalizados o estaleiro OSX, de Eike Batista, no Norte fluminense e o estaleiro da Marinha que produzirá cinco submarinos, em associação do grupo francês DCNS com a brasileira Odebrecht.

Fora estaleiros menores e o anunciado interesse da coreana Samsung em ocupar área do grupo Mac Laren em Niterói.