Nos últimos meses, houve mais notícias em jornais do que efetivos contratos com estaleiros. O Sindicato da Indústria da Construção Naval (Sinaval) tem perspectiva de fechar, nos próximos anos, contratos para 338 obras – entre navios, barcos de apoio, plataformas, navios-sonda etc. – no valor estratosférico de US$ 1 trilhão. As obras atuais são bastante relevantes: nada menos de 144 contratos estão em vigor.
É claro que algumas plataformas e navios-sonda poderão ir para o exterior e algumas encomendas de navios podem não se efetivar, mas, mesmo assim, as perspectivas do setor são excelentes. Só de plataformas, o total deverá ser de 40 e o número de barcos de apoio poderá superar 200, em função da demanda da nova região petrolífera conhecida como pré-sal.
Mesmo diante de alguns atrasos em encomendas, o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, mantém o entusiasmo. Afirma que a política do governo federal está certa em privilegiar os estaleiros. Diz que o Fundo de Marinha Mercante (FMM) dispõe de R$ 5 bilhões para aplicar, que a Medida Provisória 462 resolveu o problema das garantias e que o setor já tem 144 obras em pleno andamento.(Fonte: Monitor Mercantil/S. Barreto Motta)