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Clippings - 20/04/11

EUA entram na disputa para vender 11 navios de guerra

Após contratar cinco submarinos e um estaleiro militar com os franceses da DCNS, a Marinha do Brasil lançou o ProSuper, destinado à compra de 11 belonaves. Como todos os representantes dos seis países interessados estiveram na recente feira Laad, no Rio, o assunto gerou muitos comentários de bastidores. A Marinha definiu um sistema em que escolherá um estaleiro estrangeiro e este, como principal elo – main contractor – definirá um estaleiro brasileiro para realizar o projeto, orçado em R$ 6 bilhões. No caso dos submarinos, a DCNS escolheu, sem concorrência, a brasileira Odebrecht para atuar no projeto. A Marinha pretende receber do main contractor um navio completo, com todas as armas, sistemas e equipamentos.

A Marinha tem grande experiência em construção naval e o xis do problema está na definição dos mísseis, canhões, radares, sistemas computadorizados e demais equipamentos destinados ao combate. A força armada também pretende exigir que sejam utilizados alguns itens que ela desenvolveu, como o despistador de mísseis, o lançador de torpedos, a guerra eletrônica, o míssil antinavio. O grande problema que se apresenta é a falta de vaga nos estaleiros nacionais, todos ocupados com navios e plataformas de Petrobras, Transpetro e barcos de apoio para o pós e o pré-sal.

A disputa parece que vai ser acirrada. Os financiamentos, o preço, a transferência de tecnologia e a produção no Brasil serão fatores de grande peso na decisão, além das pouco comentadas, mas sempre relevantes questões políticas. Estão no páreo a British Aerospace Systems (a inglesa BAe Systems), a alemí Bloom & Voss, a espanhola Navantia, a francesa DCNS, a italiana Fincantieri e sul-coreana DSME. E, no apagar das luzes, surge o interesse dos ianques.