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Clippings - 02/07/09

Expectativa bilionária em barcos de apoio

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam), Ronaldo Lima, afirma que o setor vive forte expectativa:

– A Petrobras está prestes a assinar contratos de oito anos para empresas privadas suprirem a estatal com serviços de apoio a plataformas. Com base nesses contratos, serão encomendados 24 barcos aos estaleiros, com financiamento do BNDES, em valor superior a US$ 1 bilhão.

No setor, vigora um inteligente sistema, em que a Petrobras contrata empresas privadas. Como o contrato é de longo prazo, o compromisso com a estatal serve como garantia junto ao BNDES/Fundo de Marinha Mercante. Assim, não há estatização no setor – pois os barcos são privados; a construção naval ganha contratos – beneficiando as empresas e os metalúrgicos; e as empresas de barco de apoio se consolidam. Após liberar esses 24 barcos, a Petrobras deverá iniciar entendimentos referentes a mais unidades, de modo a atingir a meta de 146 unidades – em valor próximo a US$ 10 bilhões. E, em seguida, novos virão, pois esses 146 ainda não incluem os necessários para a área do pré-sal.

O sistema usado é considerado tão eficiente que, em agosto, a Petrobras deverá usá-lo para navios grandes. Em vez de encomendar aos estaleiros – o que exigira muitos bilhões de dólares – a estatal vai contratar armadores brasileiros e outorgar-lhes contratos de médio e longo prazo, a partir dos quais eles farão as encomendas aos estaleiros. Com isso, empresas privadas nacionais passarão a dispor de navios de petróleo, o que não ocorre há muitas décadas.

É interessante salientar que, na aviação, estrangeiros só podem ter 20% do capital de uma empresa; já na navegação, uma empresa estrangeira pode ter 100% do capital de uma empresa – caso da alemí Hamburg Sud em relação à Aliança e da dinamarquesa Maersk com a Mercosul Line – e não sofre qualquer discriminação; a única exigência feita é a de que a empresa seja registrada no país e pague o Custo Brasil, ou seja: contrate marítimos nacionais, pague PIS, Cofins etc., e contrate os navios em estaleiros locais. Vê-se, portanto, que a reserva de mercado na navegação é mais inteligente e arejada do que na aviação: aceita-se capital estrangeiro, mas desde que plenamente inserido no mercado interno… e pagando o – nada baixo – Custo Brasil.

Informações

Pouco se comenta com o Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR). Criado pela Resolução 3.658, do BC, em 17 de dezembro do ano passado, o SCR dá ao governo mais informações sobre os clientes de bancos, cartões de crédito e outros setores. Em princípio, o objetivo é o de garantir a saúde do sistema, mas alguns clientes afirmam que aumenta o controle do governo sobre contas pessoais – o que tem seu lado negativo, em relação a confidencialidade, mas positivo quanto à análise da qualidade geral dos créditos.

Pouco a pouco, o governo amplia o controle sobre as operações financeiras. Em cartões de crédito, por exemplo, há um sistema de informação que facilita o trabalho da Receita e das secretarias estaduais de Fazenda.(Fonte: Monitor Mercantil – Rio de Janeiro,RJ/Sergio Barreto)

Cabral anuncia que grande siderúrgica chinesa se instalará no Rio de Janeiro
O governador Sérgio Cabral avisou que o grupo chinês Wuhan Iron & Steel (Wisco), um dos maiores no setor de siderurgia no mundo, decidiu instalar no Porto do Açu, no Norte do estado, uma de suas siderúrgicas. Cabral esclareceu que inicialmente serão criados 20 mil empregos com a construção na cidade de São João da Barra. O negócio, que será feito em parceria do governo com o grupo EBX, de Eike Batista, prevê investimentos de 4 bilhões de dólares.

Essa é mais uma vitória da nossa missão na China para o povo do Rio de Janeiro. Para se ter ideia, a produção da Wisco é maior do que toda a produção brasileira. Essa parceria público-privada vai trazer riqueza e prosperidade ao nosso estado, sobretudo a uma região que precisa tanto, comemorou o governador.

Ele ressaltou ainda que a partir da instalação da siderúrgica outras indústrias serão atraídas para a região.

A siderurgia é uma âncora para novos investimentos no Porto do Açu. Desde os investimentos na indústria naval, em equipamentos para o pré-sal, aos investimentos na indústria automotiva, que pode se instalar ali com garantias, porque terá aço de qualidade, explicou Cabral.

O governador está na China em missão governamental e empresarial até sábado com a finalidade de atrair novos investimentos para o Estado do Rio de Janeiro.(Fonte: SRZD)