O avanço das vendas em julho foi de 17,6%, comparado a igual mês do ano anterior, segundo a agência reguladora ANP. Essa foi a segunda alta consecutiva, para essa base de comparação

O Brasil voltou a registrar crescimento das exportações de petróleo a partir de junho deste ano, quando vendeu no comércio internacional 56,8 milhões de barris. Em igual mês do ano anterior, foram comercializados 49,3 milhões de barris. A alta foi, portanto, de 15%, segundo dados da agência reguladora.
Em julho, último mês informado pela ANP, o país exportou 61,4 milhões de barris, ante 52,2 milhões de barris no mesmo mês de 2024, um crescimento de 17,6%.
No acumulado do ano, no entanto, o cenário continua sendo de queda, de 0,8% até julho. Essa é a fotografia do comércio exterior do petróleo em 2025, de retração das exportações e também das importações do insumo, assim como da receita e despesa com a venda e compra de óleo no mercado internacional.
O quadro de exportação, porém, já foi pior em 2025 e começou a mostrar sinais de recuperação. Até maio, o país só havia registrado queda de venda na comparação com igual mês do ano anterior. Houve uma virada em junho. A queda no ano chegou a 14,8% em março.
Da mesma trajetória do volume de vendas, também a receita com a exportação voltou a subir, na comparação com igual mês do ano anterior, em junho e se manteve em alta em julho, quando chegou a crescer 8,1%, passando de US$ 3,7 bilhões para US$ 4 bilhões. Contaminado pelos resultados dos primeiros meses do ano, no entanto, o acumulado de janeiro a julho acumula queda de 7,8%.
Já as importações permanecem caindo mês a mês e acumulam queda de 18,2% ao ano, tendo passado de 8 milhões de barris em julho de 2024 para 7,25 milhões de barris em igual mês de 2025. Com o barril em queda, caiu também o dispêndio com as compras. A queda acumulada no ano é de 29%. Em julho, o preço médio do barril importado foi de US$ 73, segundo a ANP. No mesmo mês de 2024, estava em US$ 86.
Fonte: Revista Brasil Energia