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Clippings - 23/06/09

Fatia na MMX deve custar US$ 400 milhões a chineses

A companhia chinesa Wuhan Iron and Steel (Wisco) fez uma oferta de US$ 400 milhões por participações acionárias na MMX Mineração e Metálicos, holding de mineração do grupo de Eike Batista, e também na subsidiária MMX Sudeste.

O acordo entre as partes, se confirmado, fará com que os chineses adquiram 9,09% na holding MMX e 23% na controlada. A compra das ações será feita por meio de aumento de capital nas duas empresas em uma oferta que não dilua os atuais acionistas, conforme disseram ao Valor fontes da MMX.

A empresa divulgou ontem à noite fato relevante no qual detalha que a Wuhan pagará US$ 120 milhões para deter 9,09% da MMX e US$ 280 milhões por 23% da MMX Sudeste. Nas duas empresas será feita nova emissão de ações. Os grupos trabalham para fechar a transação o mais rápido possível.

Na nota, a MMX deixou claro que a proposta da Wuhan ainda é de natureza não vinculante, ou seja, as duas empresas têm o direito de desistir da transação até que firmem um acordo definitivo, o que não deve demorar.

Os interlocutores do grupo de Batista estão satisfeitos com os termos do negócio, que inclui um contrato de venda de 33 milhões de toneladas de minério da MMX Sudeste, num prazo de dez anos e a preços de referência para os chineses.

No momento que o mercado de minério de ferro está em baixa e com pouca demanda, a MMX consegue fechar contrato para a venda futura de toda a produção do Sudeste.

Hoje a capacidade das minas da subsidiária situa-se em 8,7 milhões de toneladas anuais. O plano é chegar a 33,7 milhões de toneladas em 2013.
Fonte: Valor Econômico/Vera Saavedra Durão e Francisco Góes, do Rio