Os Fundos de Investimento em Direito Creditórios (FIDCs) criados para financiar os fornecedores da Petrobras já desembolsaram metade de seus recursos, da ordem de R$ 1,6 bilhão, e possuem cerca de R$ 800 milhões ainda disponíveis ao mercado. A modalidade é oferecida por seis bancos de investimento, dos quais quatro têm a estatal como sócio cotista.
O fundo Silverado lidera a captação com R$ 700 milhões em recursos, seguido pelo Plural, com R$ 300 milhões e o SRM, com R$ 200 milhões. Completam a relação os fundos BI Invest, Red Factor e AGN, cada um com R$ 100 milhões.
Assim como o Progredir, os FIDCs antecipam recursos para o capital de giro das empresas por meio da cessão de seus recebíveis contratuais. O limite do empréstimo é de 50% do valor contrato com a Petrobras, a juros de 1,5% ao mês, em média.
Entre as vantagens dos FIDCs está à liberação do recurso antes do fornecimento do bem ou serviço a Petrobras e a isenção do IOF, por se tratar de uma operação mercantil e não financeira.
As cotas dos FIDCs são compradas basicamente por investidores institucionais, como fundos de pensão, seguradoras e gestores de recursos.