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Clippings - 03/09/10

Fornecedores consideram baixa a exigência de conteúdo nacional

Entidades de classe e especialistas na cadeia de petróleo e gás comemoraram as primeiras definições sobre a capitalização da Petrobras, porque permitirá acelerar projetos da companhia que estão atrasados. Além disso, acreditam que o plano de investimentos da petrolífera será concretizado. Mas a avaliação da indústria é que a taxa de conteúdo nacional prevista (37% na fase inicial) no contrato de cessão onerosa é baixa e não permitirá uma ampla participação das empresas brasileiras.

“O aumento de capital permitirá que os projetos que estão represados comecem a andar. Nossa percepção é que havia um atrelamento direto entre o atraso desses projetos e o da capitalização”, afirmou o presidente da Câmara Setorial de Equipamentos Navais e de Offshore da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Cesar Prata. Apesar do alívio com o avanço da capitalização, empresários criticaram as exigências mínimas de conteúdo local previstos no contrato de cessão onerosa da União à Petrobras. Na fase inicial do processo, será exigido um nível de conteúdo local mínimo de 37%. Na etapa de exploração, a taxa mínima será de 55% e o índice médio está previsto em 65%.