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Clippings - 04/05/11

Fórum pressiona indústria contra emissão de poluentes

A União Européia resolveu dar um novo alerta à indústria marítima e seu órgão regulador para a falta de medidas para implementar um programa de redução de poluentes no mercado internacional.

A postura da União Europeia é de que caso a IMO (International Maritime Organisation, órgão membro das Nações Unidas e que regula o setor marítimo) não elaborar uma regulação global para as emissões de poluentes da indústria marítima até o final de 2011, serão implementadas resoluções ambientais em sua região.

Nesta semana, a cidade de Bruxelas (Bélgica), sediou o Fórum Econômico de Energia e Clima (Major Economies Forum on Energy and Climate), que teve a participação dos 17 países mais poluentes, entre eles Estados Unidos, Índia, Brasil, Rússia e Japão. O objetivo do evento era dar continuidade às conversações acerca de um acordo global de redução de emissão de poluentes.

Durante a reunião, ficou claro que chegar a um acordo legal sobre o clima não seria possível em 2011. A comissário de Clima da União Européia, Connie Hedegaard, afirmou que isso não impedirá a entidade de impor regras aos navios e aviões já neste ano. Os dois setores foram ignorados nas discussões sobre clima da UNFCCC em Cancun, em dezembro do ano passado.

A regulação deve incluir o setor marítimo exigências já existentes da União Européia. Não é o suficiente apenas implementarem o que foi acordado em Cancun, disse Hadegaard. Ela ainda afirmou que a preferência da União Europeia é que as emissões da indústria marítima sejam reguladas pela IMO, mas que o mundo não esperará para sempre. Desde 1997, a IMO tem essa tarefa, mas não a realizou. E é por isso que nós estamos claramente dizendo que perdemos a paciência, afirmou.

O negociador de clima dos Estados Unidos, Todd Stern, sugeriu uma abordagem mais leve tanto para o setor marítimo quanto para o aéreo, afirmando que é necessário mais tempo para negociar seus próprios acordos de redução de poluentes.