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Clippings - 07/01/21

FPSO definitivo de Atlanta em 2021

Petrojarl 1 atua no campo de Atlanta

A Enauta irá ao mercado ainda no primeiro semestre para contratar o FPSO da fase definitiva do campo de Atlanta, localizado na Bacia de Santos. A petroleira aguarda apenas a conclusão do trabalho de revisão/otimização das premissas do projeto de desenvolvimento, elaboradas antes do novo patamar de preço do barril do petróleo.

Iniciada no final de 2020, a revisão do projeto será concluída ainda no primeiro trimestre de 2021. Embora o trabalho esteja em andamento, a tendência é que a petroleira opte pelo modelo de afretamento do FPSO.

A área técnica da Enauta está revisando todos os detalhes operacionais e técnicos do projeto, o que inclui nova configuração do FPSO, número de poços e layout subsea. O trabalho visa tornar os indicadores do projeto mais robustos em cenário de preços baixos.

A projeção é de que o sistema definitivo de Atlanta entre em operação em 2023.

A meta original da Enauta, antes da crise do preço do barril do petróleo, era ir ao mercado para o FPSO de Atlanta entre março e abril de 2020. O projeto inicial previa uma unidade de produção com capacidade para 50 mil barris/dia de óleo, com prazo de afretamento de 15 anos.

O primeiro escopo contemplava de oito a 12 poços, sendo três deles remanejados do sistema antecipado. O projeto original previa operação do sistema em duas etapas, com a fase de estreia privilegiando a interligação dos poços perfurados especificamente para a nova fase. Durante o primeiro ano de atividade do sistema definitivo, a petroleira projetava manter o FPSO Petrojarl I na locação.

Depois de acertar a contratação do FPSO, a Enauta voltará ao mercado, futuramente, para afretar uma sonda para o projeto.

Detalhamento

Além de operar o campo, a Enauta detém 100% de participação no projeto, desde o final do ano. A empresa assumiu a participação da Barra Energia, que decidiu deixar o ativo, repassando sua participação de 50%.

O acordo que marcou a saída da Barra Energia prevê que a petroleira irá transferir US$ 43,9 milhões referente às operações de abandono dos três poços e descomissionamento das instalações existentes no campo.

Atlanta foi colocado em operação em 2018, através de um sistema de produção antecipada (SPA), explotado pelo FPSO Petrojarl I.

O sistema de Atlanta vinha produzindo cerca de 17 mil barris/dia de óleo, mas em novembro a petroleira suspendeu, preventivamente, a operação do ativo, após identificar falhas nos aquecedores de óleo e corrosão em alguns equipamentos. A produção do campo segue suspensa, ainda sem previsão de retomada.

O SPA conta com três poços, tendo chegado a produzir um volume de 28 mil barris/dia de óleo. O campo de Atlanta está localizado a 185 km da costa do Rio de Janeiro, em lâmina d’água de cerca de 1,5 mil m.

Fonte: Revista Brasil Energia