A especulativa publicação do Relatório Reservado informa que o gigante armador alemão Hamburg Sud, investidor da brasileira Aliança de cabotagem, estaria negociando associação com o grupo paulista Maestro.
Com o fechamento do negócio, a frota da Aliança na cabotagem teria o reforço dos navios Maestra Mediterrâneo e Maestra Atlântico. Em contrapartida, os donos da Maestra, do grupo Triunfo, Luis Fernando Wolff de Carvalho e Miguel Ferreira de Aguiar, ganhariam uma participação no capital da Aliança.
A carta econômica revela ainda que a Aliança iria renovar sua frota, uma antiga novela do setor. A Aliança já foi autorizada a contratar navios no Brasil, mas pouco antes da assinatura de contrato com o estaleiro, enviou uma carta ao Fundo de Marinha Mercante, desistindo da operação. No entanto, essa renovação terá de ocorrer, pois os anos passam e as frotas envelhecem. Como tem ampla frota de bandeira brasileira, a Aliança pode usar usar unidades estrangeiras, com todos os direitos da bandeira brasileira, em percentual legalmente admitido, porém não pode descuidar do revunescimento da frota própria verde e amarela.