O consórcio da Galp e da Petrobras no Brasil arrancou, na passada terça-feira, com a construção da segunda plataforma petrolífera na Bacia de Santos, um projeto de 1,1 mil milhões de euros (1,5 mil milhões de dólares) que servirá para reforçar a extração de crude no bloco BM-S-11, ou seja, no campo Lula.
Neste momento, o consórcio – que integra ainda o BG Group – tem apenas uma plataforma em operação naquele campo de onde estão a extrair, no total 250 mil barris de petróleo por dia, contudo, a expectativa é que, em 2020, estejam a produzir cerca de três milhões de barris. Quer isto dizer que a Galp, que detém 10% do projeto, tem estado a produzir 25 mil barris dia e que em 2020 estará a produzir 300 mil.
No entanto, para atingir este nível de produção serão precisas mais que duas destas plataformas que na prática são uma espécie de um grande navio de carga onde se produz, armazena e transfere petróleo e gás para terra. No total, o consórcio irá precisar de outras cinco só para o bloco BM-S-11, o que representa um investimento de 6,6 mil milhões de euros para as três empresas envolvidas.
Para já, anunciou a Petrobras – a líder do consórcio com 65% – está a construir-se o casco do navio e só depois será aplicada toda a estrutura técnica, prevendo-se que a obra fique concluída e a plataforma possa entrar em operação no segundo trimestre de 2013, disse ao DN/Dinheiro Vivo, fonte oficial da Galp.
O campo Lula é, hoje, o principal responsável pelo aumento da produção de petróleo e, consequentemente, para a subida do EBITDA do negócio de exploração e produção da Galp.