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Clippings - 29/08/11

GE aposta no potencial do Brasil e quer crescer 30%

Aposta é no nicho de biocombustíveis e energia limpa; meta é faturar US$ 3,4 bilhões no país neste ano.

Impulsionado pela área de infraestrutura, o faturamento da gigante mundial de equipamentos GE deverá crescer 30% no Brasil em 2011, atingindo US$ 3,4 bilhões, segundo o presidente para a América Latina da empresa, Reinaldo Garcia. No ano passado, a companhia obteve receita de US$ 2,6 bilhões no país. Garcia explica que países emergentes como o Brasil, China e Índia têm sustentado os negócios da GE. O Brasil tem muito potencial. Possui uma política econômica sustentável, um ambiente regulatório estável. É um lugar fantástico para investir. A empresa vem apostando firme no nicho dos biocombustíveis e na energia limpa. Um dos principais setores para a GE é o de energia eólica, em franco crescimento no país. A carteira nacional de fornecimento de aerogeradores da empresa saltou de US$ 10 milhões para US$ 1,5 bilhão em apenas um ano. A GE possui uma fábrica em Campinas (SP) de produção de turbinas eólicas. A GE também está investindo na produção de energia elétrica a partir do etanol, desenvolvendo uma tecnologia inédita no mundo, segundo o executivo. Recentemente, a GE fez modificações em uma turbina da usina termelétrica de Juiz de Fora, de propriedade da Petrobras. O equipamento, originalmente fabricado para a queima do gás natural, foi adaptado para possibilitar a queima do etanol na produção de eletricidade. Na área de petróleo e gás, a empresa vê grandes oportunidades na área do pré-sal, onde se comprovaram grandes reservas. No último ano, a GE investiu US$ 7,5 bilhões na aquisição de três empresas fabricantes de equipamentos para a área petrolífera: Wellstream, Dresser e John Wood Group. Além da cadeia de petróleo e gás, a GE também pretende oferecer outros produtos e serviços nas plataformas de exploração de petróleo, que vão desde soluções para a reciclagem de água, geração de energia em alto-mar e reutilização dos gases produzidos durante a exploração do petróleo. A empresa está investindo US$ 100 milhões em um centro de pesquisas globais, no Rio de Janeiro, que deverá começar a funcionar em 2012. Lá serão desenvolvidas tecnologias para as indústrias de óleo e gás, energias renováveis, mineração, transporte ferroviário e aviação. O centro deverá empregar cerca de 200 pesquisadores e engenheiros