Segundo Formigli, a solução encontrada pelo mapeamento não se restringirá ao pré-sal e será estendida também para outras fronteiras.
Nas próximas semanas, A área de Gás e Energia da Petrobras contratará um estudo detalhado sobre a aplicação de GNL embarcado. O objetivo é avaliar a melhor opção logística para o gás extraído nas regiões produtoras da companhia, segundo o gerente Executivo de E&P do Pré-Sal da petroleira, José Formigli Filho, que proferiu a palestra de abertura da série de conferências Brazil, the Next Frontier, da Brasil Offshore, em Macaé (RJ).
Segundo Formigli, a solução encontrada pelo mapeamento não se restringirá ao pré-sal e será estendida também para outras fronteiras. O levantamento deverá apontar a maneira mais eficiente de lidar com as flutuações de demanda e oferta do E&P, para que, no início de 2011, os custos de cada modal já sejam conhecidos e as incertezas, reduzidas.
A definição sobre essa logística, contudo, ainda deverá demorar. Na semana passada, a diretora de Gás e Energia da petroleira, Maria das Graças Foster, afirmou que a decisão tem como fator de complicação a necessidade de estudos sobre a produção e escoamento do combustível a mais de 200 km da costa.
As ideias consideradas para resolver o problema logístico do gás, combustível perene e sem possibilidade de armazenamento da forma gasosa, são GNL embarcado, GNL em terra e aumento da malha de gasodutos da empresa. Em se tratando do pré-sal do pré-sal, contudo, a primeira alternativa tem sido bastante considerada, por causa da dificuldade de se instalar redes de escoamento em locais tão distantes da costa