A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) entregará no início de maio ao Ministério de Minas Energia um estudo para fomentar a cadeia de energia solar no Brasil. A informação foi dada nesta terça-feira pelo presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.
Segundo ele, o estudo terá uma série de medidas que vão indicar incentivos fiscais para a área de energia solar. “A ideia é tornar a energia solar mais competitiva”, disse Tolmasquim, após participar do seminário internacional “Parcerias para o Desenvolvimento: PPPs e Concessões”, no Rio de Janeiro.
O projeto ainda terá de ser debatido com outros ministérios, como o da Fazenda, para que sejam definidas as desonerações fiscais. Na avaliação do presidente da EPE, o preço da energia solar no Brasil está caindo, mas continua muito caro.
“Ainda há muito espaço para queda no custo da produção da energia solar, com o desenvolvimento tecnológico. É necessário ter algum incentivo do governo para criar massa crítica. É o mesmo processo pelo qual passou a energia eólica”, disse o Tolmasquim, citando o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), instituído em 2004 para incentivar o desenvolvimento de usinas eólicas, térmicas a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).