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MPor informou que, após analisar alternativas à concessão do STS-10, ficou definido modelo com um berço mais que projeto original. Certame está previsto para 2025
O governo decidiu dar prosseguimento ao leilão de uma nova área destinada à movimentação de contêineres no Porto de Santos. O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) informou, na tarde desta terça-feira (15), que a decisão foi tomada após analisar diversas alternativas à concessão da unidade portuária STS-10 e que o modelo aprovado em alinhamento com a Casa Civil prevê quatro berços de atracação, um a mais do que no projeto original.
O MPor estima que a nova área ampliará em 50% a capacidade de contêineres no maior porto do país. O complexo portuário de Santos, que hoje recebe 6 milhões de contêineres por ano, passará a ter capacidade para comportar 9 milhões de unidades.
Recentemente, o ministério encaminhou ofício à Infra SA com as diretrizes para a concessão, que preveem adaptações no modelo original proposto há cinco anos. As diretrizes do MPor para o STS10 foram definidas pela área técnica e o estudo ajustado deverá ser encaminhado para análise do Tribunal de Contas da União ainda este ano. A previsão é que o leilão da área ocorra em 2025.
O ministério ressaltou que o governo federal analisará com a Infra S.A outra modelagem para a operação do terminal de passageiros, que hoje recebe cerca de 1 milhão de cruzeiristas por ano. O novo terminal de passageiros, segundo o MPor, não deve interferir na operação da área de contêineres.
O ministro de portos e aeroportos, Silvio Costa Filho, defendeu que esse é um projeto construído após muita análise e lembrou que o modelo original foi elaborado em um cenário de privatização do Porto de Santos, que foi descartado desde o começo do atual mandato do presidente Lula. Segundo Costa Filho, essa é uma proposta que se encaixa com o modelo de desenvolvimento que o país precisa. ”Estamos ampliando a capacidade de importação e exportação do maior porto brasileiro, garantindo melhoria na operação e tornando nossos produtos exportados ainda mais competitivos”, declarou.
Fonte: Revista Portos e Navios