Em assembléia realizada na última quinta-feira (23) pela manhí, na Codeba (Companhia Docas do Estado da Bahia), os portuários confirmaram a manutenção da greve iniciada esta semana.

O Tribunal Regional do Trabalho fixou a data de 13 de agosto para o julgamento do dissídio da categoria. Antes disso, porém, no dia 30 desse mês, Codeba e sindicato voltam a se encontrar no Ministério Público do Trabalho (MPT) na tentativa de negociar um acordo.

Por orientação do MPT, a jornada diária de 12 horas, sendo 6 horas extras, deverá ser substituída por um turno de no máximo 8 horas diárias. O presidente do sindicato dos portuários, Ulisses Jr., insiste na manutenção dos vencimentos, alegando que a perda financeira dos trabalhadores será grande.

O presidente da Codeba, Newton Dias, acena com a remuneração, prevista em lei, do valor correspondente às quatro horas suprimidas, na proporção de um mês de indenização por ano trabalhado na jornada excedida. Dias também anuncia a criação de uma comissão para estudar o plano de cargos e salários dos portuários da Codeba.(Fonte: Correio da Bahia/Alan Rodrigues)