Os sistemas da Landmark, uma das linhas de serviços e produtos da empresa, serão usados para treinar pesquisadores para o mercado de trabalho
A Halliburton, multinacional americana especializada em tecnologias para o setor de energia, vai fornecer softwares da linha Landmark para treinamento de pesquisadores do Centro de Estudos de Energia e Petróleo (Cepetro), da Unicamp. O acordo assinado recentemente entre a empresa e o Cepetro prevê o uso dos softwares exclusivamente no meio acadêmico, para treinar pesquisadores mestrandos e doutorandos.
Segundo comunicado do Cepetro, as ferramentas têm foco em simulação numérica de reservatórios e geociências. “Os softwares irão complementar a gama de programas que já utilizamos. Eles irão possibilitar que os pesquisadores realizem novas análises, pois há funcionalidades que não existem nos outros sistemas que usamos. E, portanto, serão introduzidos nos projetos de pesquisa que temos em andamento”, afirma Alessandra Davólio, diretora associada do Cepetro.
Em workshop realizado em abril no centro de estudos, o chamado Tech Day Unicamp, a Halliburton apresentou os softwares e as funcionalidades introduzidas nos pacotes mais recentes e discutiu a possibilidade de desenvolver projetos de pesquisa conjuntos no futuro. “Debatemos a possibilidade de expandir a colaboração para o desenvolvimento conjunto de novas ferramentas”, disse Davólio.
Para Viviane Ferreira, Gerente de Contas na Landmark, “essa parceria é de extrema relevância para a Halliburton, não apenas pela Unicamp ser referência mundial em ensino e pesquisa, mas pela oportunidade de disseminação de conhecimento nas áreas de Geociências e Gerenciamento de Reservatórios, em temas como Assimilação de Dados, Sísmica 4D, Modelagem Geológica, CCS, entre outros, e pelas contribuições inerentes do uso das ferramentas”.
O Cepetro, focado em petróleo, gás, energias renováveis e transição energética, tem mais de 35 anos de história. Atualmente está instalado em cinco prédios, ocupando mais de 5 mil m2 de área, com dez laboratórios próprios e mais de 350 pesquisadores.
Seus projetos de P&D são financiados por empresas, fundações e agências governamentais de fomento à pesquisa e é um dos maiores captadores de recursos via cláusula de PD&I da ANP.
Fonte: Revista Brasil Energia