Armador surge na esteira da Beluga Shipping e almeja liderança do setor.
Um dos principais armadores do setor de breakbulk, a Beluga Shipping GmbH enfrentou, neste ano, um processo intenso de reestruturação financeira que acabou por dissolver as empresas do grupo. Graves irregularidades em volume de negócios e liquidez foi o fator apontado pela própria companhia.
Por causa da insolvência, a Oaktree Capital Management, que já detinha 49.5% de participação na Beluga, adquiriu participação majoritária na companhia e investiu mais de US$ 20 milhões para dar início às operações, criando a Hansa Heavy Lift GmbH, que começou efetivamente as suas operações comerciais neste mês de junho.
Quem assumiu a função de CEO da Hansa Heavy Lift, depois da saída do fundador e executivo-chefe da Beluga (Neils Stolberg), foi Roger Lliffe.
Sediada em Bremen, na Alemanha, a companhia possui filiais em Cingapura e, em breve, será concluída a filial em Houston, nos Estados Unidos.
Aqui no Brasil, a companhia é representada pela Wasa Projects & Logistics, que tem escritório na cidade de São Paulo. Com frota de 17 navios multipropósito com tweendecks ajustáveis e guindastes a bordo com capacidade de icçamento de até 1.400 toneladas, cada um com menos de dois anos, a hansa prevê a ampliação da carteira de clientes: O prognóstico do mercado mundial de cargas superdimensionadas é bastante promissor em uma perspectiva de médio prazo, afirmou Lliffe.
Na frota da Hansa há ao menos três tipo de navios: cinco da classe P1, construídos entre 2009 e 2010 e seis das classes P2 e F, construídos, respectivamente, entre 2009 e 2011 e entre 2007 e 2011. O embarcador receberá sete novas unidades até o começo do ano que vem, sendo mais uma da classe P1, quatro da P2 e duas classe F, o que totalizará 24 navios específicos para serviços de carga pesada: Desde o começo nós queremos mesmo a liderança neste segmento especial, afirmou o executivo.
Confira a matéria na íntegra na Edição Especial Cargas de Projeto, disponível a partir do dia 15.