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Clippings - 06/08/09

Hidrovia pode absorver 20% do transporte de contêineres

Até novembro, deve ser iniciada uma operação regular nas hidrovias gaúchas para o transporte de contêineres entre Porto Alegre e Rio Grande. O secretário de Infraestrutura e Logística, Daniel Andrade, acredita que o modal possa ser responsável por 15% a 20% da movimentação de contêineres realizada no Estado, no prazo de dois anos. Já foi identificada uma demanda de 20 mil a 25 mil TEUs (Unidade Equivalente a um Contêiner de 20 pés) por ano, que pode ser atendida pela via fluvial.

Andrade participou ontem da assinatura de protocolo para desenvolvimento do transporte intermodal. O documento traça objetivos e metas para fomentar o segmento hidroviário no Rio Grande do Sul. Ele destaca que estão envolvidos na ação o governo do Estado, os donos de carga, os operadores de navegação, entre outros. Sobre o deslocamento de contêineres pela via fluvial, o secretário relata que ainda não está definida a empresa que prestará o serviço. Em curto prazo, uma opção é que a operação seja feita por barcaças equipadas com guindastes próprios para contêineres, o que facilitaria o carregamento e descarregamento nos portos. Futuramente, é possível que seja construído um terminal no porto da Capital.

Manteli, que é presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), também salienta que a dragagem será fundamental para o bom aproveitamento das hidrovias. Andrade e o superintendente de Portos e Hidrovias, Gilberto Cunha, autorizaram, ontem, contratação do serviço de dragagem de manutenção dos canais artificiais das hidrovias interiores do Rio Grande do Sul. O volume total estimado a ser dragado é de 762,3 mil metros cúbicos por ano, e o valor da operação, de R$ 5,78 milhões. Um dos locais onde será feita a dragagem é o estuário da Lagoa dos Patos (canais Setia, Barra SG, Canal do São Gonçalo, Coroa do Meio, Nascimento e Feitoria), com volume anual de 327.397 metros cúbicos.

Rios são opção para desafogar rodovias

Cerca de 72 milhões de toneladas de cargas circularam por estradas gaúchas em 2007. A previsão, conforme a Secretaria de Infraestrutura e Logística, é de que o volume suba para 110 milhões em 2010 e 200 milhões de toneladas em 2020. Para o diretor-operacional da Navegação Aliança, Ático Scherer, a alternativa para evitar um ?afogamento? do modal rodoviário no Rio Grande do Sul é o aumento do uso das hidrovias.(Fonte: Jornal do Commercio/RS)