Renovação autoriza a realização de atividades como perfuração e completação de poços com a sonda Valaris DS-15, da Valaris. O campo está localizado no pré-sal da Bacia de Santos

O Ibama renovou a licença de operação da TotalEnergies para a atividade de perfuração, completação e abandono de poços no campo de Lapa, do pré-sal da Bacia de Santos, segundo documento emitido na terça-feira (27).
A renovação da licença autoriza a perfuração de um novo poço produtor, a completação do poço 1-SPS-50 e a perfuração contingencial de poço injetor adicional para substituição do 1-SPS-50, caso necessário, dentro do campo de Lapa, com a unidade de perfuração Valaris DS-15, em adição aos quatro poços autorizados e já perfurados previamente.
Os quatro poços perfurados foram autorizados pelo Ibama por meio da licença de operação emitida em 25 de outubro de 2018, válida pelo período de cinco anos. Em junho deste ano, o campo produziu cerca de 53 mil bpd e 1,8 milhão de m³/dia de gás natural, segundo dados do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP.
Conforme publicado pela Brasil Energia, o Fleet Status Report mais recente da Valaris, divulgado no final de julho, informa que a Valaris DS-15 vai operar para a TotalEnergies em dois períodos: entre setembro de 2024 e dezembro de 2024, e entre janeiro de 2025 e setembro de 2025.
O campo é operado pela TotalEnergies (45%) em parceria com a Shell (30%) e a Repsol Sinopec Brasil (25%), sendo a produção explotada pelo FPSO Cidade de Caraguatatuba, que possui capacidade de processamento de 100 mil bpd e 5 milhões de m³/dia de gás natural.
Recentemente, a ANP aprovou a terceira revisão do Plano de Desenvolvimento (PD) de Lapa, que contempla a Fase 2 (desenvolvimento da área noroeste) e a Fase 3 (desenvolvimento da área sudoeste).
Na área noroeste, a previsão é perfurar dois poços injetores e substituir dois dos poços injetores, passando a contar com sete poços (três produtores e quatro injetores).
Em relação à Lapa Sudoeste, sua estrutura está sendo desenvolvida a partir de três poços (dois produtores e um injetor de água). O primeiro óleo da área está previsto para agosto de 2025, e a previsão é que essa área aumentará a produção total do campo para cerca de 60 mil bpd.
Fonte: Revista Brasil Energia