A divisão de Óleo e Gás da Iesa prevê obter este ano, a partir do fornecimento de módulos ao setor, uma receita da ordem de R$ 250 milhões – e chegar a 2016 com R$ 350 milhões/ano. A companhia já tem garantido um contrato US$ 720 milhões para montagem de 24 módulos de compressão de gás para seis FPSOs replicantes dos campos de Lula e Sapinhoá, operados pela Petrobras, mas já mira outras oportunidades de negócios.
Para os próximos dez anos, o mercado deve demandar 1.200 módulos para equipar 100 plataformas, dos quais se destacam 45 demandas da Petrobras e 19 da OGX. No total, o setor representa oportunidades avaliadas em US$ 36 bilhões.
Em 2012, a divisão de O&G – líder isolada de faturamento dentro do grupo Inepar/IESA – fechou o ano com uma expectativa de carteira da ordem de R$ 2,7 bilhões. O montante de encomendas representa mais que o dobro do volume de pedidos registrado em 2011, quando estavam em andamento R$ 1,3 bilhão em contratos. A receita total da área de O&G estimada para 2012 foi de cerca de R$ 1,2 bilhão, contra os R$ 960 milhões do ano anterior.
Para atender ao crescimento da demanda do setor de óleo e gás, a Iesa está construindo uma unidade de produção de módulos em Charqueadas (RS), com 360 mil m² de área total. Em fase final de terraplanagem, o empreendimento vai contar com 32 mil m² de área coberta.
Bocas de sino
A Iesa Equipamentos fechou US$ 22 milhões em contratos referentes ao fornecimento de 135 bocas de sino para as plataformas replicantes 66, 67, 68, 69 e 70 que serão utilizadas nas concessões BM-S-9 e BM-S-11, na Bacia de Santos. Com 100% de nacionalização, cada equipamento possui 3,3 metros de altura e 48 polegadas de diâmetro. A entrega do último lote está prevista para dezembro de 2013.