unitri

Filtrar Por:

< Voltar

Clippings - 26/12/11

Investimentos da Petrobras são anunciados em café com a imprensa

Na terça-feira, dia 20/12, foi realizado na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, café da manhí com a imprensa com a participação do presidente José Sergio Gabrielli, dos diretores da Companhia e presidentes de subsidiárias.

Durante o café foram anunciados os investimentos nas áreas de Abastecimento, E&P e Gás e Energia. Veja os principais pontos destacados pelo presidente e diretores.

Turbulência internacional não afeta demanda direcionada à indústria de petróleo

Para o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, e para o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia, Almir Barbassa, a atual crise financeira não afeta a indústria do petróleo e a Petrobras.

“A maioria das empresas de petróleo do mundo está aumentando os investimentos para 2012”, analisou Gabrielli. Ele lembrou que, apesar da crise, a demanda absoluta por combustíveis está crescendo no mundo, pois, embora o mercado de derivados de petróleo tenha diminuído em países europeus, nos Estados Unidos e no Japão, o crescimento dos mercados chinês, indiano, latinoamericano (incluindo o Brasil) e africano tem compensado essa diminuição e aumentado a demanda mundial total.

“Não podemos negar a existência de uma crise financeira nos principais centros financeiros desenvolvidos no mundo. Mas hoje fica clara essa dicotomia entre a indústria de petróleo e a demanda que essa indústria recebe, de maneira consistente, e o restante da economia”, complementou Barbassa.

Vendas de derivados descolaram do PIB

A venda de gasolina no mercado interno cresceu 23,2% até novembro deste ano, na comparação com 2010. O mercado brasileiro total de derivados líquidos cresceu, no mesmo perãodo, 11%. A revelação foi feita pelo diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, durante café da manhí com a imprensa na sede a Petrobras, no Rio de Janeiro.

“É bastante impressionante o crescimento nas vendas de derivados líquidos em relação ao PIB. No ano passado, o PIB cresceu 7,5% enquanto a venda de derivados subiu 10%. Para este ano, o governo prevê crescimento de 3,5% do PIB e as vendas de derivados, até novembro, subiram 11% em relação ao ano passado”, disse o diretor, lembrando que, até 2010, o aumento da venda de derivados costumava ficar abaixo do crescimento do PIB.

O crescimento na venda de gasolina em 2010 foi de 18% em relação a 2009. Este ano, até novembro, o crescimento da demanda por esse derivado foi de 23,2% em relação ao ano anterior. “Quando falamos esse número em seminários fora do Brasil, ninguém acredita, acham que é 2,3% e não 23%”, comentou o diretor. As vendas de diesel cresceram 9,3% este ano em relação a 2010.

Petrobras planeja início da produção em Cascade e Chinook em janeiro

O diretor da Área Internacional da Petrobras, Jorge Luiz Zelada, afirmou durante café com a imprensa nesta terça-feira (20), na sede da Petrobras, no Rio de Janaeiro, que a produção nos campos de Cascade e Chinook, localizados no Golfo do México, está prevista para começar em janeiro.

Zelada também comentou sobre a exploração de sete blocos da Petrobras em Portugal, em associação com a Galp e Partex. “Estamos na fase de intepretação de sísmica dos dados adquiridos. Prevemos a perfuração para o próximo ano”, concluiu.

Demanda industrial por gás natural crescerá 4%

A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Foster, afirmou nesta manhí que a demanda de gás natural em 2011 no segmento industrial foi de 40 milhões de m3/dia e a previsão é crescer 4% no próximo ano. A diretora destacou o desempenho da Gas Brasiliano Distribuidora (GBD), que no mês de novembro teve sua melhor marca, chegando a 1,1 milhão de m3/dia.

A Petrobras adquiriu a Gas Brasiliano em julho deste ano. A empresa possui a exclusividade no serviço de distribuição de gás natural na região noroeste do Estado de São Paulo, em uma área que cobre 375 municípios e atende à demanda industrial, comercial, residencial e veicular dessa região.

Progredir ultrapassará R$ 1 bi em financiamentos

O Programa Progredir da Petrobras já concluiu 220 transações, totalizando mais de R$ 900 milhões em contratos. A expectativa é ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão até o fim do ano. “A Petrobras possui atualmente 14 mil contratos com fornecedores e fizemos 220 operações, portanto, há muitas possibilidades de aumentar o volume de financiamento do Programa”, afirmou nesta manhí o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa.

O diretor ressaltou que uma das vantagens do programa é a redução de custos de financiamento do fornecedor e a agilidade. “A redução da taxa de juros é de 40 a 50% e o programa usa contratos padronizados, o que permite a rapidez”, comentou.

O Progredir, que faz parte das ações estratégicas previstas pelo Plano de Negócios 2011-2015 para o fortalecimento e ampliação da cadeia produtiva, foi desenvolvido em parceria com os seis maiores bancos de varejo do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, HSBC e Santander) e com o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).

O programa está baseado na criação de um ambiente favorável para a concessão de crédito, lastreado nos recebíveis ainda não performados (serviços ou equipamentos a serem prestados ou entregues) em cada um dos contratos firmados entre os participantes da cadeia. Assim, qualquer fornecedor que participe dessa cadeia está apto a integrar o Progredir e poderá antecipar uma parcela dos seus recebíveis por meio dos bancos integrantes do programa.

Petrobras captou US$ 18 bilhões este ano

A Petrobras captou US$ 18 bilhões no mercado em 2011, teto estipulado para este ano. “Nós fomos bastante agressivos”, avaliou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa.

O diretor explicou que, de acordo com o Plano de Negócios 2011-2015 (US$ 224,7 bilhões), a Companhia precisa captar entre US$ 7 bilhões e US$ 12 bilhões por ano, em média, para realizar os investimentos previstos. “Quanto incluímos as amortizações (nessa conta), a necessidade é captar entre US$ 12 bilhões e US$ 18 bilhões anualmente. Captamos, portanto, volume que nos dá mais conforto para implementar o plano”.

Segundo ele, o mercado de capitais doméstico também teve participação nessas captações. “Estamos, no Brasil, caminhando na direção certa, diminuindo a taxa de juros, tornando esse mercado mais acessível, mais conveniente e mais atrativo”.

Segurança vem em primeiro lugar na Petrobras, diz Estrella

Trabalhadores da Petrobras que estejam na frente operacional têm autorização e a recomendação de parar a produção de petróleo ou a perfuração de poços quando houver mínimo risco à segurança. A afirmação foi feita pelo diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, durante café da manhí com jornalistas, realizado na manhí desta terça-feira (20/12), na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. “Isso distingue a Petrobras entre muitas empresas de petróleo no mundo”, disse o diretor.

“Não nos preocupamos com o tempo de duração de perfuração do poço. É claro que, com procedimentos mais rígidos, a perfuração do poço pode levar mais tempo. Mas não há nada mais importante para nós do que a segurança”, afirmou o diretor.

“A empresa vem, desde sempre, insistindo e investindo na prevenção (de acidentes). No ano passado, criamos uma gerência executiva de construção de poços marítimos. A prevenção, com a análise de risco, vem desde a concepção do projeto de poço”, ressaltou o diretor. Estrella também lembrou que a Companhia assinou termo de compromisso com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para propiciar condições de verificação e fiscalização in loco de todas as unidades da Petrobras ao longo de 2011.