Com acesso pela internet e de forma gratuita, o webmap interativo reúne informações sobre fontes emissoras, reservatórios potenciais, dados de infraestrutura e logística e classificação dos recursos de armazenamento

O Instituto do Petróleo e de Recursos Naturais (IPR) e a Petrobras lançaram a Plataforma GIS CCUS Brasil, informou o instituto em comunicado nesta sexta-feira (9). Com acesso pela internet e de forma gratuita, a ferramenta consolida e integra informações nacionais sobre os principais aspectos que envolvem a captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS).
A GIS CCUS Brasil reúne informações de diversas fontes de dados públicos em um banco de dados integrado. Os dados vetoriais foram processados, a fim de exibir informações de interesse, proporcionando uma visão ampla e detalhada para a tomada de decisões estratégicas sobre CCUS.
Em formato de webmap, a plataforma baseia-se no conceito global de source-sink matching entre fontes emissoras estacionárias de CO₂ e reservatórios potenciais em subsuperfície e integra a estes, dados de infraestrutura e logística, áreas passíveis de proteção ou restritivas e a classificação dos recursos de armazenamento, conforme a metodologia SPE Storage Resources Management System (SRMS), adaptada ao contexto brasileiro.
Ao todo, o banco de dados da plataforma conta com dados de emissões de mais de 1,5 mil fontes de CO₂ do setor de difícil abatimento e energia. Além disso, apresenta em torno de 18 mil elementos de infraestrutura e logística e mais de 370 mil áreas restritivas ou passíveis de proteção.
A análise do potencial de armazenamento geológico de CO₂ nas bacias sedimentares brasileiras integrou dados de 30.621 poços exploratórios, 14.900 levantamentos geofísicos, bem como informações geológicas e geotérmicas de 72 bacias sedimentares terrestres e marítimas.
“A plataforma é uma ferramenta pioneira no cenário brasileiro de CCUS que, além de ser capaz de apoiar na tomada de decisões estratégicas, pode ajudar no engajamento público, promovendo a conscientização e aceitação pública da tecnologia, crucial para sua adoção bem-sucedida”, explicou, no comunicado, a coordenadora do projeto Clarissa Lovato Melo.
Fonte: Brasil Energia