Sem alarde, Franca e Brasil decidiram, no fim do ano passado, se unir para a produção de cinco submarinos. O Brasil gastará 7,1 bilhões de euros (quase R$ 20 bilhões) na construção de um estaleiro junto ao Porto de Itaguaí (RJ) e na compra de peças, tecnologia e serviços da francesa DCNS. Do lado brasileiro, participará o grupo Odebrecht. Agora surge nova informação no setor. A Israel Aerospace Industries (IAI) teria criado, no dia 30 de março, no Brasil, a empresa EAE Aerospace Engineering Ltd., uma joint-venture com o grupo Sinergy, de German Eframovich, que controla estaleiros mauá e Eisa, do Rio.

Informa-se que a EAE implicará investimento inicial de US$ 1,5 milhão, igualmente dividido entre as partes. No ato da constituição do consorcio, o israelense Yair Shamir declarou: “A criação desta companhia é resultado de uma relação de cooperação bem-sucedida entre a IAI e o grupo Sinergy. A EAE será ativa no Brasil, assim como em outros mercados potenciais na América Latina, nas áreas aeroespacial, marítima e segurança interna.” Do lado brasileiro, afirmou Eframovich: “A criação da EAE com um parceiro exigente como a IAI contribuirá para a posição da Sinergy como uma força líder nos campos aeroespacial e de defesa do Brasil, e em outros países latino-americanos.