Quando a General Motors analisou o local para instalar sua futura fábrica de motores, Santa Catarina foi eleita por apresentar vantagens interessantes.
Uma delas: é sede da Tupy, uma das fundições mais renomadas do mundo. Outro motivo: o estado é um santuário logístico, com vários portos, dois deles privados. Fornecedores e terminais portuários confiáveis são fatores fundamentais para o sucesso de um empreendimento.
E entre as cidades catarinenses, a eleita pela GM foi Joinville, sede da Tupy e muito próxima do Porto de Itapoá, em obras aceleradas para iniciar a operação já em 2010.
Itapoá, que tem a vantagem adicional de ser privado, menos sujeito a burocracias, é um empreendimento de investidores de peso e do ramo. Um sócio é a Aliança Navegação e Logística, do armador Hamburg Süd. Outro acionista é o grupo Battistella, que tem entre seus negócios operação de carga rodoviária e concessionárias da marca Scania.
O Porto de Itapoá, que no total vai exigir recursos acima de R$ 450 milhões, terá capacidade (inicial) para 300 mil contêineres por ano e condições para operação de navios gigantes por conta do calado natural de 16 metros. (Com informações Jornal do Commércio )