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Clippings - 07/02/12

Itaqui investe em infraestrutura de armazenagem para impulsionar agronegócio nacional

Os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – área de influência do Porto do Itaqui devem superar os 13% atuais da produção nacional.

O cenário é altamente favorável para o Maranhão, que acaba de avançar no sentido de garantir infraestrutura de armazenagem com a assinatura do contrato entre a Emao (Empresa Maranhense de Administração Portuária), gestora do porto público, e as empresas que venceram a licitação para operar o Tegram (Terminal de Grãos do Maranhão).

O presidente da Emap, Luiz Carlos Fossati, explica que a modelagem do Tegram, ao não permitir o monopólio na operacionalização dos quatro armazéns que compõem a primeira fase do empreendimento, dará ao produtor maior poder de negociação.

”Com o Terminal, temos como escoar uma produção que está represada. Com a criação desse canal de escoamento, a produção e a área plantada irão aumentar. Daí o produtor terá ganhos maiores e poderá reinvestir parte disso, gerando ainda mais desenvolvimento socioeconômico na região”, frisou Fossati.

O Tegram foi pensado de forma estruturante e por isso poderá ser ampliado à medida que aumentar a demanda por grãos no País e as demais condicionantes para atingir a previsão para os próximos três anos forem confirmadas, como a consolidação de zonas produtivas no Sul do Maranhão e do parque de processamento de soja em Porto Franco, além da obtenção de ganhos de eficiência no cultivo da soja no estado.

O investimento no terminal faz sentido. De acordo com dados do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), no estudo Projeções do Agronegócio, realizado no ano passado, a demanda por soja em grãos no Brasil deverá crescer tanto para exportação como para beneficiamento, atingindo 86,5 milhões de toneladas na safra 2020/2021.