A joint-venture formada pela MPX e a EO.N vai decidir no próximo mês se apresenta um novo projeto para a UTE de Castilha (2.100 MW), no Chile. O projeto da termelétrica a carvão, de US$ 5 bilhões, foi barrado pela Justiça daquele país por questões ambientais.

“Temos interesse no Chile, que consideramos um mercado em crescimento” , disse diretor-executivo da joint venture, Bruno Chevalier, no início da semana, durante conferência com analistas de mercado. Em 2013, o país sul-americano deve ter um novo tribunal ambiental e nova superintendência regulatória.

Chevalier acrescentou que a MPX e a EO.N avaliam outras possibilidades de negócio no Chile, além da opção de insistir ou não na UTE de Castilha. Em agosto deste ano, a Suprema Corte do Chile rejeitou o projeto da termelétrica. O órgão alegou que os estudos ambientais da usina não consideravam o impacto do empreendimento acumulado ao projeto do Porto de Castilhas, que seria utilizado para o desembarque do carvão.