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Clippings - 22/09/20

Karoon considera farm-outs na Bacia de Santos

A produção em Baúna é feita pelo FPSO Cidade de Itajaí/ Divulgação

Produção máxima de Neon está prevista para 25 mil a 28 mil barris/dia de petróleo

A Karoon Energy considera implementar programa de farm-outs em parte de seus ativos na Bacia de Santos, em especial no bloco S-M-1537. O objetivo é alienar uma parcela do ativo antes de se comprometer a perfurar um poço exploratório no prospecto Clorita, informou a petroleira em seu relatório do ano fiscal de 2020, publicado na segunda-feira (21/9).

Operadora com 100% de participação no bloco S-M-1537 e nos campos em desenvolvimento de Neon e Goiá, a companhia ressaltou que “uma melhoria no preço do petróleo levará a um bom potencial para um programa de farm-out equilibrado” para melhor financiar e acelerar a entrada em produção de seus ativos, bem como o crescimento do fluxo de caixa.

A Karoon está realizando estudos avançados de amplitude versus deslocamento (AVO) para diminuir o risco do prospecto Clorita no bloco. A área foi adquirida em 2017, na 14ª Rodada, como parte da estratégia da companhia de focar no sul da Bacia de Santos.

No campo de Neon, a Karoon prevê a perfuração de um poço de controle para confirmar a qualidade do reservatório e auxiliar o planejamento e projeto dos poços de desenvolvimento e infraestrutura. A produção máxima de qualquer desenvolvimento de Neon pode estar na faixa de 25 mil a 28 mil barris/dia de petróleo.

A petroleira está avaliando a perfuração do poço durante o programa de workover de Baúna e desenvolvimento de Patola no início de 2022, “aproveitando as sinergias da plataforma e reduzindo o custo para diminuir o risco de um desenvolvimento”. Conforme revelou o PetróleoHoje, pelo menos cinco empresas concorrem para o afretamento de uma sonda ancorada que será responsável pela campanha de Baúna.

A Karoon pretende desenvolver a descoberta de Patola, no bloco S-M-40, por meio do FPSO Cidade de Itajaí, que opera no campo de Baúna, localizado no mesmo bloco. Com o workover em Baúna e o desenvolvimento de Patola, a companhia prevê produção média de 25 mil a 30 mil barris/dia de petróleo, ante a extração prevista para 2020 de 16 mil barris/dia no campo.

O desenvolvimento de Patola “seria financiado por meio de fluxos de caixa de campo, caixa existente e/ou possível financiamento de dívida”, ressaltou a Karoon.

Recentemente, a petroleira recebeu licença ambiental do Ibama para operar o campo de Baúna, que adquiriu da Petrobras em 2019. O fechamento da operação depende ainda da transferência do contrato do FPSO Cidade de Itajaí e da aprovação da ANP. A Karoon pretende operar o campo ainda neste trimestre.

Fonte: Revista Brasil Energia