A K+N expressou opinião contrária à utilização de derivativos de frete (CFSA, Container Freight Swap Agreement), engrossando o número de operadoras marítimas que desaprovaram o sistema de negócios. Não temos necessidade para os derivativos, afirmou o vice-presidente sênior da companhia, Otto Schacht, à Lloyd’s List, publicação internacional especializada no setor.
Os CFSAs são contratos criados para diminuir riscos financeiros contra a instabilidade das taxas de frete. Trata-se de um acordo entre transportador e embarcador, fixando um valor por Teu para uma quantidade de contêineres em uma rota específica durante certo perãodo. Ao fim do contrato, os envolvidos acertam a diferença entre o preço pré-determinado e o valor final.
Os acordos encontraram pouco apoio entre as linhas globais e forwarders, desde a época que foram implementados há pouco mais de um ano. Outros executivos da indústria, como o CEO da Maersk, Eivind Kolding, o líder da Maersk, Gianluigi Aponte e o presidente da NOL (Neptune Oriente Lines), Ron Widdows, já afirmaram não serem favoráveis aos derivativos de frete.
De acordo com estudo realizado pela consultoria marítima Alphaliner em 2010, somente dez transportadoras de contêineres utilizaram os CFSAs para transações comerciais. As reservas destas companhias são motivadas pela noção de que os CSFAs reduzem estruturas financeiras complexas e a relação transportador/embarcador em um instrumento derivativo demasiadamente simplificado e inadequado, informou o relatório.
Direito Marítimo