Com a oferta de áreas de diferentes portes, o 3º Ciclo de Oferta Permanente de Partilha da Produção, realizado nesta quarta-feira, 22, teve como característica a pluralidade

Para o diretor-geral da agência reguladora ANP, Artur Watt, o resultado do 3o Ciclo de Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP) “foi acima do esperado”, por conta do número de concorrentes e também por terem sido vendidos cinco dos sete blocos oferecidos no leilão desta quarta-feira, 22.
Pela primeira vez, uma petrolífera independente arrematou uma área. A Karoon levou o bloco Esmeralda, com oferta de excedente em óleo para a União de 14,10% e bônus de assinatura de R$ 33,73 milhões. Outra independente, a PRIO, disputou uma área, mas não saiu vencedora.
A diretora da ANP Symone Araújo apontou que a tendência é de que cada vez mais empresas de diferentes portes participem dos leilões de pré-sal, porque a agência tem optado por oferecer áreas com características diversas que atraem empresas diversas e, com isso, garante a pluralidade da concorrência.
Ela classificou como nova fronteira do pré-sal especialmente os blocos Ametista e Citrino, que se aproximam da borda do polígono. O primeiro foi adquirido pelo consórcio formado pela CNOOC, com 70% de participação, e Sinopec (30%). E o segundo, pela Petrobras.
As majors apareceram na disputa por Jaspe, que acabou sendo arrematado pela Petrobras, em parceria com a Equinor (40%), com 32,85% de percentual de excedente em óleo. O consórcio formado por Petrobras (40%), Chevron (36%) e QatarEnergy (24%) também apresentou oferta, mas perdeu a competição.
A expectativa é de que pelo menos mais um leilão seja realizado no ano que vem, quando podem ser oferecidas até 26 áreas. Watt afirmou que não se sabe ainda se vão ser ofertados blocos de partilha ou de concessão nesse leilão. Se for de partilha, serão oferecidos os dois blocos que ficaram sem propostas hoje – Ônix e Larimar.
Fonte: Revista Brasil Energia