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Clippings - 25/08/25

Licitações da Prosafe em 2026 terão presença de independentes do Brasil

As embarcações da Prosafe estão afretadas somente para a Petrobras no país. Companhia mostra no relatório trimestral que contratos com a estatal aumentaram diárias e a duração dos contratos, e estimou que essa tendência continue com novas licitações e concessões previstas no Brasil

UMS Safe Notos, uma das unidades da Prosafe em operação no Brasil (Foto: Divulgação Prosafe)

As empresas independentes de petróleo e gás do Brasil iniciarão licitação para requisitos da Prosafe em 2026, informou a companhia em relatório de resultados do segundo trimeste divulgado nesta sexta-feira (22). 

Segundo a Prosafe, o Brasil é o seu maior mercado, seguido pelo Mar do Norte e pela África Ocidental. Atualmente, a Petrobras é a única empresa brasileira que afreta suas embarcações. 

Em contrato estão a unidade de manutenção e segurança (UMS) Safe Notos (de setembro de 2026 ao 3T30) e as UMSs Safe Euros, Safe Notus e Safe Zephyrus, sendo o primeiro até o primeiro trimestre de 2027, o segundo até o terceiro trimestre de 2026 e o último até setembro de 2027.

“Essas adjudicações da Petrobras confirmam a melhora do mercado de hospedagem, com diárias em alta e contratos de maior duração, principalmente no Brasil”, destacou a Prosafe no relatório. A empresa estima que essa tendência continue com novas licitações e concessões previstas no Brasil pela Petrobras e outras operadoras, bem como uma demanda contínua na África Ocidental e na Austrália.

“Com a forte demanda contínua e a disponibilidade limitada de oferta, a Prosafe espera que o mercado de acomodações continue melhorando, com diárias mais altas e oportunidades de maior duração, principalmente a partir do final de 2026”, prevê a companhia.

Resultados financeiros

A expectativa de melhora do mercado ode ser esperança da empresa de reverter a sequência de resultados negativos registrados nos últimos trinestres. A Prosafe registrou prejuízo de US$ 23,9 milhões no segundo trimestre de 2025, ampliando o prejuízo verificado no 1T25 (US$ 14,9 milhões) e no mesmo período de 2024 (US$ 10,3 milhões). 

Desde o quarto trimestre de 2022 que a companhia registra prejuízo. O último lucro foi no terceiro trimestre de 2022, de US$ 9,9 milhões, segundo dados disponibilizados no site da Prosafe. 

Já a receita, que foi de US$ 30,9 milhões, teve queda trimestral de 6,39% (US$ 33 milhões) e anual de 9,64% (US$ 34,2 milhões).

Fonte: Revista Brasil Energia