
Diretor presidente disse, em teleconferência, que empresa de navegação está definindo onde ocorrerão os serviços, mas que serão analisadas opções e disponibilidade em estaleiros no Brasil e no exterior
A Log-In tem uma programação de docagens para sua frota a partir de 2026 e que deve durar em torno de dois anos. De acordo com o vice-presidente financeiro e de relações com investidores, Pascoal Gomes, será um ciclo mais forte de docagens programadas dos navios da companhia. Ele ressaltou que, apesar da necessidade de injetar recursos nesses serviços, a empresa já vem estabelecendo uma alavancagem cada vez mais confortável para os investimentos do grupo, entre os quais a ampliação do Terminal de Vila Velha (TVV), no Espírito Santo, que está em curso.
“A partir de 2026, entramos num ciclo mais forte de docagens dos nossos navios. Docaremos alguns navios em fileira, ao longo de dois anos, e vamos precisar injetar recursos nisso”, disse Pascoal, na última semana, durante teleconferência com analistas. Ele considera provável que, nos próximos anos, a empresa precise investir mais intensivamente. “Esse ano, pela geração de caixa e Ebitda, vamos alavancar alguma coisa. Estamos num nível confortável de alavancagem para criar esse colchão e voltar a investir nos principais negócios da companhia”, projetou.
Pascoal acrescentou que o setor de transporte marítimo mundial está passando por regulamentação em relação às regras de emissão de gases de efeito estufa (GEE), que também é considerado nas avaliações da frota. Segundo o VP financeiro e de RI, a Log-In vai avaliar se faz sentido trazer novos navios para a substituição desses ativos. “É uma avaliação corrente que sempre fazemos olhando no mercado: o preço do usado e do novo. Comparamos a performance desses navios novos em relação à performance dos navios atuais da frota”, explicou.
Durante a teleconferência, o diretor presidente da Log-In, Márcio Arany, respondeu à Portos e Navios que a empresa está definindo onde ocorrerão as docagens, mas que serão analisadas as opções e a disponibilidade em instalações no Brasil e no exterior. “Sempre priorizamos contratar estaleiros brasileiros, mas nem sempre é possível — por disponibilidade ou por capacidade física — atender aos nossos navios. Estudamos também mandar o navio para fora do país. Até o momento, não está nada definido”, comentou Arany.
Fonte: Revista Portos e Navios