A Maersk Line declarou em seu website ser favorável à política de slow steaming adotada no transporte marítimo, considerando a redução de velocidades uma solução que beneficia todos os envolvidos na cadeia comercial. É melhor para nossos clientes, para o meio-ambiente e para os negócios, sustenta o CEO da companhia, Eivind Kolding.
De acordo com o o armador, a embarcação que reduz em 20% a velocidade nominal utilizaria cerca de 40% menos combustível, diminuindo as emissões de dióxido de carbono (CO²) na atmosfera. Para manter a mesma frequência de serviço e compensar a velocidade menor, um ou dois navios extras são adicionados, dependendo da rota.
Apesar das embarcações extras, o slow steaming reduziu as emissões de CO² da Maersk em 7% por contêiner transportado ao longo de um ano e meio, informou a companhia dinamarquesa.
Além disso, a confiabilidade dos cronogramas melhorou uma vez que os navios são capazes de ajustar continuamente a velocidade, a fim de entregar as cargas transportadas a tempo. Apesar de alguns clientes terem ressalvas quanto ao aumento no tempo de estocagem – considerando os navios da Maersk como armazéns flutuantes – a análise da empresa é de que o slow steaming também contribui para a prevenção de gargalos nos complexos portuários.
Acreditamos servir melhor nossos clientes ao melhorar a pontualidade de nossos prazos, mantendo o custo de combustível baixo e diminuindo o rastro de carbono no meio ambiente, explica Kolding, acrescentando que a economia de custos permitirá que a empresa invista na melhoria de serviços e infraestrutura, aumentando assim a eficiência nos terminais.