A Maersk Line descartou a utilização de guardas armados em seus porta-contêineres, rejeitando a medida para conter os ataques e saques às embarcações da empresa na bacia Somali.
Anteriormente, a companhia uniu forças com a MSC (Mediterranean Shipping Co.) e a CMA CGM na esperança de formar um lobby para discutir a questão em círculos governamentais. Mas ao contrário da MSC, que já considerou empregar seguranças armados para a proteção da tripulação e embarcações, a Maersk optou por não adotar a mesma atitude.
Estudamos uma série de opções, e chegamos à conclusão de que a guarda armada pode não ser a melhor medida, declarou o executivo-chefe da companhia, Eivind Kolding.
A Maersk disse que tomará os passos necessários para assegurar a integridade das tripulações, mas ainda exige mais ação em âmbitos governamentais e inter-governamentais para dar um fim aos ataques dos piratas.
Kolding acredita ser inaceitável que o setor marítimo ainda tenha que lidar com o risco de pirataria no mundo moderno.
De acordo com o executivo, apesar da grande cobertura em torno do sequestro do Maersk Alabama no ano passado, a opinião pública e as agências regulatórias ainda não têm a devida noção da seriade do problema. A aliança entre MSC, Maersk e CMA CGM pretende contornar a falta de cobertura ao tema, trabalhando juntas para levar e manter a discussão sobre a pirataria aos olhos do público.